Historia do Vapor: Admirável mundo novo!


2006

A partir de meados 2006 o cigarro eletrônico começou a ser vendido na Europa, sendo introduzido no mercado americano no final do ano. Na entrada dos e-cigs no mercado Europeu não houveram regulações,ao contrário dos Estados Unidos que criou uma regulação alfandegária específica para o produto.

Primeira regulamentação do cigarro eletrônico nos EUA.

Neste início de jornada para o vapor internacional, o produto era visto como algo que não interferia em nada em se tratando de saúde sendo apenas uma novidade, praticamente um brinquedo para adultos.


2008

Este foi o ano que começaram os ataques contra o cigarro eletrônico, e contramão disto, houve crescimento no mercado dos cigarros eletrônicos com empresas desenvolvendo equipamentos diferente e modificados. Acredito que os ataques estavam diretamente ligados com o aumento do mercado, pois quanto maior o vape se tornava mais atenção chamava de inúmeros setores, incluindo a indústria farmacêutica.

      Os ataques ao vapor começaram na Turquia, onde o cigarro eletrônico teve suas vendas suspensas pois o então diretor da “Anvisa” deles, Mahmut Tokaç, que dizia que o cigarro eletrônico era tão nocivo quanto os cigarros tradicionais, outro turco que foi incisivo em seus ataques foi o Kiyas Gungor afirmando que a nicotina era a pior e mais nociva substância entre os 4 mil e la vai cacetada quimicos dentro do cigarro tradicional, como se o monóxido de carbono fosse super saudável né?, e claro, estudos científicos desde os anos 90 têm demonstrado que a nicotina não é o monstro que pintaram, sendo até comparada com a cafeína em seu grau de nocividade.


      A OMS – Organzação Mundial da Saúde, se pronuncia e diz que não considera o cigarro eletrônico como uma forma legítima para tratamento do tabagismo.

      Diante destes ataques um dos primeiros estudos, que foi financiado pela Ruyan (primeira exportadora de cigarros eletrônicos da China) e desenvolvido por especialistas na Nova Zelândia, constatou através de uma detalhada análise quantitativa, que os equipamentos disponíveis na época tinham sua toxicidade muito abaixo da dos níveis nocivos, sendo constatado neste estudo que em graus de riscos a saúde o e-cig era de 100 a 1000 vezes menos nocivo do que o cigarro tradicional, sendo o primeiro estudo que retratou que o nosso vapor de cada dia seria sim uma alternativa mais segura ao tabagismo.

2009

Nos EUA a Dr. Elizabeth Whelan, então presidente do Conselho Americano de Saúde e Ciência, chama a atenção para o que o FDA estava fazendo em relação ao cigarro eletrônico, basicamente, um terrorismo para que as pessoas não olhassem para a nova tecnologia com bons olhos, inclusive, Elizabeth diz que neste caso, o FDA não seguia sua doutrina de pesquisa científica relacionada a novos produtos que entram no mercado americano.

Até hoje, o vapor e nós Vapers sofremos com este terrorismo acadêmico sem fundamentos que são espalhados com a intenção de alienar a população, principalmente quem sofre com problemas relacionados ao tabagismo.
     

Em agosto, no Brasil, a ANVISA se pronuncia em relação ao produto com a famigerada RDC 49/2009, que como ja sabemos, simplesmente baniu a propaganda, venda e importação de e-cigs sem nenhuma pesquisa nem intenção de pesquisar sobre o produto. Provavelmente baseando-se apenas nos relatos de outras agências como a OMS que diziam que o produto era um monstro eletrônico pior que o cigarro tradicional.
     

No mesmo ano a americana CASAA, uma associação voltada para os vapers e para advogar a favor das alternativas ao tabaco tradicional da início as suas atividades, começando assim a batalha que conhecemos hoje para que o vapor seja permitido e esteja livre de proibições, sansões e falsas acusações nos EUA, e claro, ajudando os vaper mundo a fora.
     

Quase no final do ano, o Reino Unido começa a mostrar que para eles o que realmente importa é que as pessoas possam ter alternativas que possam tirá-las do tabaco tradicional.

Através da organização governamental ASH que é voltada à redução de riscos do tabagismo foi desenvolvido um pequeno documento que avaliou os e-cigs e concluiu que seriam sim, produtos auxiliares para quem queria largar o tabaco tradicional e não se ajustaram aos métodos tradicionais antitabagismo oferecidos pelo governo Britânico.

Próximo artigo, 2010! O ano que o Reino Unido se destaca ainda mais…